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Mouse 3D


Alunos da universidade de Massachusetts desenvolveram um prototipo de um mouse 3D. Foi batizado de MagicMouse e seu funcionamento consiste em um anel com um sensor na ponta que permite movimentar a ponta do mouse (flecha) como qualquer outro mouse. A diferença está em um programa com um sistema parecido com os usados nos aparelhos de GPS, que é instalado no computador e que analisa e calcula a posição 3D exata do mouse. Esta posição é recalculada a cada 16 milesegundos.

Cada MagicMouse custará em torno de 155 dólares e sua principal aplicação serão programas de modelação 3D como AutoCAD, 3DStudio, Maya entre outros.


Leia mais: http://www.wpi.edu/News/Perspectives/mousephotos.html

Como usar corretamente o seu pen-drive


A possibilidade de carregar fotos, músicas e arquivos em geral com até 4GB de tamanho fez com que os pendrives caissem na graça de muita gente. No entanto, a aparência e operação simples desse acessório muitas vezes fazem com que o usuário sequer imagine que é preciso alguns cuidados ao manipulá-lo, principalmente na hora de desplugá-lo da porta USB de seu computador.

Da mesma forma que os discos rígidos precisam se “preparar” antes do PC ser desligado para evitar erros e perdas de dados, o chaveirinho flash também deve ser “ejetado” ou desmontado antes de ser desconectado. Por isso, sempre que não precisar mais usar algum arquivo que esteja em seu pendrive, nada de retirá-lo abruptamente do seu PC, caso contrário, poderá danificar a porta de entrada USB ou o próprio chaveiro de memória. O termo desmontar serve para ilustrar a técnica de tornar uma unidade de armazenamento offline em relação ao processador. Quando isso ocorre, a memória flash bloqueia o acesso aos dados, preservando-os tal qual foram deixados na última vez que foram acessados.

Mas quando o usuário se esquece disso e de repente despluga-o da porta USB, pode ocorrer uma faísca em seus contatos, algo que pode ser interpretado pelos circuitos da memória flash como uma nova entrada ou apagamento de dados. Essa confusão elétrica pode muito bem afetar não só os dados gravados lá pelo usuário, mas também o sistema de arquivos da memória. Nesse último caso, o pendrive se torna inacessível, pois ele passa a não reconhecer os arquivos que estão dentro dele e, por isso, “se recusa” a ser montado novamente no sistema.

E agora? Já fiz o que não devia...

Fique calmo. Se isso aconteceu, não há porque se preocupar. Você pode baixar um aplicativo bem útil nessas horas que se chama HP Format Utility for USB Flash Drivers. Se o seu pendrive não queimou por conta do faiscamento, esse programinha gratuito é capaz de acessar o conteúdo ainda intacto que estiver gravado no chaveiro. No melhor estilo Windows Explorer, esse utilitário mostra as pastinhas ou arquivos que lá estiverem e possibilita que sejam arrastados para a área de trabalho de seu computador, por exemplo. De quebra, ele pode formatar o seu chaveiro USB, deixando-o pronto para a próxima gravação.

Mas se mesmo com esse programa o seu pendrive não funcionar, má notícia. O seu aparelho de memória provavelmente passou dessa para melhor. O jeito será adquirir outro e, a partir de agora, usá-lo corretamente.


Só mais uma coisa... cuidado com pen drives vendidos na rua! rsrsrsrs...


Fonte: http://wnews.uol.com.br/site/home/index.php

Sequoia, O SuperComputador













Tu achas o teu computador rápido?

Então precisas conhecer o Sequoia


Devido ao seu tamanho de 318 metros quadrados de área, ele até nos faz lembrar os primeiros computadores da época de 1940 e 1950, porém essa aparência fica apenas no tamanho. Seu poder de processamento é de 20 petaflops.*















Para que se tenha uma noção do que isso siguinifica, ele é 20 vezes mais rápido que a mais poderosa máquina hoje em funcionamento, o seu antecessor Roadrunner, que foi o primeiro a ultrapassar a barreira de 1 petaflop.

Sua estrutura de processamento é formada por 1 milhão e 600 mil núcleos com a tecnologia de 45 nanômetros e conta com uma quantidade de memória de 1,6 pentabytes

Após ficar pronto ele terá a capacidade de, além de outras coisas, realizar a previsão do tempo de forma 40 vezes mais precisa e as chances de prever terremotos aumentarão em 50 vezes.

De acordo com a IBM, o supercomputador será entregue ao Departamento de Energia dos Estados Unidos e será utilizado pelo Laboratório Nacional Lawrence, em Livermore (Califórnia), devendo entrar em operação em 2011.



* PETA: termo que designa quatrilhões;

FLOP: refere-se a operações de ponto flutuante por segundo.

PONTO FLUTUANTE: método de representação de números reais adotado pelos "computadores", onde primeiro é definido o sinal do número (que pode ser positivo ou negativo), depois é definido o sinal do expoente (que também pode ser positivo ou negativo). O expoente indica a potencia em que o número é multiplicado para formar o número real. A seguir é definido o expoente propriamente dito e por final é definido os números mais significativo ou seja os números mais à esquerda.


Fontes:

http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=7427

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/022009/03022009-0.shl

http://www.marketing.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=532:ibm-desenvolve-computador-mais-rapido-do-mundo&catid=43:midias-digitais&Itemid=106

Pulseira avisa quando celular toca


Vive perdendo ligações em seu celular? Nunca o ouve tocando e vive repleto de chamadas perdidas? Pois saiba que já inventaram uma solução para o problema: a pulseira Bluetooth, que vibra quando seu celular recebe ligações e ainda mostra quem está ligando através do visor LCD.

Com ela você pode deixar seu celular no bolso, na bolsa ou em qualquer lugar por perto sem perder suas ligações. Ela já está à venda por £17.71, aproximadamente US$25.

Confira no link: http://www.chinavasion.com/product_info.php/pName/bluetooth-bracelet-with-vibration-and-lcd-display/

Entendendo um pouco sobre o funcionamento do Hd...


Introdução


A palavra HD deriva do inglês "Hard disk", o termo winchester também era muito popular pra designar o termo HD devido ao modelo 3340 lançado pela IBM em 1973, com dois pratos de 30 megabytes e tempo de acesso de 30 milissegundos. Assim criou-se o termo 30/30 Winchester (uma referência à espingarda Winchester 30/30).

Em 1950 a empresa Engineering Research Associates de Minneapolis construiu a primeira unidade de armazenamento a serviço da marinha dos EUA. A unidade ficou conhecida como ERA 110 e era capaz de armazenar um milhão de bits de dados e obter uma palavra de 5 milésimos de segundo.


O primeiro disco rígido foi construído pela IBM em 1957. Ele era formado por 50 discos magnéticos contendo 50000 setores, sendo que cada um suportava 100 caracteres alfanuméricos, totalizando uma capacidade de 5 megabytes, incrível para a época. Este primeiro disco rígido foi chamado de 305 RAMAC (Random Access Method of Accounting and Control).




Em 1973 a IBM lançou o modelo 3340 "Winchester", com dois pratos de 30 megabytes e tempo de acesso de 30 milissegundos. Assim criou-se o termo 30/30 Winchester (uma referência à espingarda Winchester 30/30), termo muito utilizado antigamente para designar um HD.

Os discos rigidos foram criados originalmente para serem usados em computadores em geral. Mas no século 21 as aplicações para esse tipo de disco foram expandidas e agora são usados em câmeras filmadoras, tocadores de música como Ipod, mp3 player, PDAs, videogames, e em celulares.

Como é que o disco rígido armazena dados?


Em cada uma das bandejas, há uma fina camada de filme magnético. Armazenamento de dados em discos rígidos é muito semelhante ao de uma fita cassete. Os dados são armazenados em muitos 1's e 0's. Esses dígitos binários são organizados de maneiras diferentes para representar diferentes personagens. Quando estes são lidos de volta pela cabeça os dados são recuperados e transformados.
Formatação do disco
Para que o sistema operacional seja capaz de gravar e ler dados no disco rígido, é preciso que antes sejam criadas estruturas que permitam gravar os dados de maneira organizada, para que eles possam ser encontrados mais tarde. Este processo é chamado de formatação.
Existem dois tipos de formatação, chamados de formatação física e formatação lógica. A formatação física é feita na fábrica ao final do processo de fabricação,que consiste em dividir o disco virgem em trilhas, setores, cilindros e isola os badblocks (setores com defeito). Estas marcações funcionam como as faixas de uma estrada, permitindo à cabeça de leitura saber em que parte do disco está, e onde ela deve gravar dados. A formatação física é feita apenas uma vez, e não pode ser desfeita ou refeita através de software.
Porém, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operacional, é necessária uma nova formatação, chamada de formatação lógica. Ao contrário da formatação física, a formatação lógica não altera a estrutura física do disco rígido, e pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso, através do comando FORMAT do DOS por exemplo. O processo de formatação é quase automático, basta executar o programa formatador que é fornecido junto com o sistema operacional.
Quando um disco é formatado, ele simplesmente é organizado à maneira do sistema operacional, preparado para receber dados. A esta organização damos o nome de “sistema de arquivos”. Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos.
A natureza das estruturas lógicas no disco rígido tem uma influência importante sobre o desempenho, confiabilidade, expansibilidade e compatibilidade do seu subsistema de armazenamento. Esta seção tem um olhar para as estruturas lógicas no disco rígido e como eles são criados e utilizados no PC.

Sistema de arquivos


Falando-se de Windows existem apenas 3 tipo de sistema de arquivos: FAT 16, FAT 32 e o sistema NTFS.

FAT (File Alocation Table)
Depois que o disco rígido foi formatado e dividido em clusters, mais alguns setores são reservados para guardar a FAT ("file alocation table" ou "tabela de alocação de arquivos"). A função da FAT é servir como um índice, armazenando informações sobre cada cluster do disco. Através da FAT, o sistema operacional sabe se uma determinada área do disco está ocupada ou livre, e pode localizar qualquer arquivo armazenado.

FAT16
O sistema de arquivos utilizado pelo MS-DOS chama-se FAT-16. Neste sistema existe uma Tabela de Alocação de Arquivos (File Allocation Table, FAT) que na verdade é um mapa de utilização do disco. A FAT mapeia a utilização do espaço do disco, ou seja, graças a ela o sistema operacional é capaz de saber onde exatamente no disco um determinado arquivo está armazenado.
O sistema FAT 16 é o sistema mais antigo, ele adota 16 bits quanto a forma de endereçamento no HD, e permite armazenar no máximo 65526 clusters. O que seria esses clusters? é a menor parte reconhecida pelo sistema operacional, e que pode ser formado por vários setores.

FAT 32
O sistema de arquivos FAT 16 (File Allocation Table 16) não suporta partições maiores do que 2 GB. Já o FAT 32 (File Allocation Table 32) suporta partições de até 32 GB. Outra limitação do FAT 32 está no tamanho máximo dos arquivos que não pode ultrapassar 4 GB menos 1 byte. Essas duas limitações, especialmente a última, motivaram a Microsoft a desenvolver o formato NTFS que permite partições muito maiores e tamanhos de arquivo mais adequado ao uso de mídia e sistemas maiores. Mesmo assim o sistema FAT 32 resultou em uma mudança significativa em relação ao FAT 16 devido ao melhor aproveito das informações evitando desperdício.

NTFS
O sistema NTFS foi criado para substituir o FAT32 devido ao seu maior nível de armazenamento, melhoria no sistema de organização dos arquivos evitando ( mais ainda do que o sistema FAT32) o desperdício de dados, sem contar na melhor segurança e recuperação de dados.
Existem inúmeras partições, porém o Windows utiliza apenas FAT32 e NTFS, sendo a segunda muito mais confiável.
NTFS permite Ficheiros com mais de 4GB ao contrario do FAT32 que tem o limite de 4GB para um só ficheiro.

Tipos de HD


HD IDE

Abreviação de Intelligent Drive Electronics ou também Integrated Drive Electronics.
A interface IDE é uma interface para drives de armazenamento onde o controlador está integrado no disco rígido ou nos drives de cd. É um termo genérico, onde é coberto com mais tecnologia pelo ATA.

HD SATA
Abreviação de S-ATA que quer dizer Serial ATA, uma evolução do PATA. É um link serial, e o cabo SATA cria uma conexão ponto a ponto entre os dispositivos, no caso, mobo e hd. A taxa inicial de transferência é de 150MBps, daí o nome de SATA 150. Uma das vantagens é o cabo de dados (cabo serial) de dimensão super reduzida em relação aos antigos cabos para ATA.

Cabos ATA podem ter extensão de até 40cm enquanto os cabos seriais (cabos de dados SATA) podem ter até um metro de comprimento. A tensão do sinal caiu de 5.0 volts para apenas 0.7 volts no SATA. Com isso, os controladores poderão ser menores, além de menor consumo de energia e menor dissipação de calor.

Capacidade dos disco rígidos


A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso doméstico/comercial varia de 10 a 2000 GB, assim como aqueles disponíveis para empresas, de até 2 TB. O HD evoluiu muito. O mais antigo possuía 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 3 1/2 HD), sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (20 anos atrás), e 10 anos mais tarde, HDs de 1 a 3 GB. Em seguida lançou-se um HD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lançado no mercado um de 20 GB, até os atuais HDs de 60GB a 1TB. As empresas usam maiores ainda: variam de 40 GB até 2 TB, mas a Seagate informou que em 2010 irá lançar um HD de 200 TB (sendo 50 TB por polegada quadrada, contra 70 GB dos atuais HDs)
No entanto, as indústrias consideram 1 GB = 1000 * 1000 * 1000 bytes, pois no Sistema Internacional de Unidades(SI), que trabalha com potências de dez, o prefixo giga quer dizer * 10003 ou * 109 (bilhões), enquanto os sistemas operacionais consideram 1 GB = 1024 * 1024 * 1024 bytes, já que os computadores trabalham com potências de dois e 1024 é a potência de dois mais próxima de mil. Isto causa uma certa disparidade entre o tamanho informado na compra do HD e o tamanho considerado pelo Sistema Operacional, conforme mostrado na tabela abaixo. Além disso, outro fator que pode deixar a capacidade do disco menor do que o anunciado é a formatação de baixo nível (formatação física) com que o disco sai de fábrica.





Fontes:
http://www.guiadohardware.net
http://www.pantherproducts.co.uk/Articles/What_is/What_is_Hard_Disk.shtml
http://www.forumpcs.com.br/
http://www.computerhistory.org/
http://www.aprendaefaca.net
http://info.abril.com.br/

Retinal scanning display(RSD)

Mais um avanço tecnológico é a invenção da empresa americana Microvision,que criou um sistema óptico que projeta imagens diretamente sobre a retina.Denominada de Retinal Scanning Display(RSD)a tecnologia permite ver imagens sem o uso de telas.
O dispositivo consiste de uma fonte luminosa,scanners e um sistema óptico.Emissões de raio laser de baixa intensidade(inofensivos para os olhos)geram os pontos luminosos,que os scanners combinam em linhas horizontais e verticais para formar uma imagem a qual é "pintada"diretamente sobre a retina -a mais interna das camadas que formam o globo ocular.O usuário visualiza a imagem,sobreposta em seu campo de visão,como se estivesse suspensa no ar a um metro de seus olhos.
A Microvision,inclusive,já assinou um contrato com a Boeing para desenvolver uma "cabine virtual"para a próxima geração de helicopteros da força aérea americana.
O RSD projetaria os dados do voo,medidas externas e objetivos da missão na retina do pilot,eliminando os instrumentos,visores e indicadores do painel de bordo.Ou seja...o céu é o limite!

A nanotecnologia a serviço da computação

Foi-se o tempo em que a regra era pensar grande. Depois da miniaturização, que tornou portáteis rádios e aparelhos de som, e da microeletrônica, que reduziu os computadores ao tamanho das mãos, entrou em cena a nanotecnologia.Nesse campo, o trabalho consiste em desenvolver técnicas que tornem o homem apto a manipular átomos e moléculas, as partículas básicas do universo, como se fossem bloquinhos de um brinquedo de montar. O que se pretende nos laboratórios é rearranjar de maneira artificial essas partículas para forjar novas estruturas e materiais, mais eficientes do que os fornecidos pela natureza.
O mais intrigante na nanotecnologia é que tentar reconstruir o mundo átomo por átomo implica mergulhar num campo de dimensões infinitesimais, o que representa um desafio de porte até para a imaginação. Isso porque o trabalho dos pesquisadores se desdobra numa escala próxima a 1 nanômetro (a sigla é nm), a unidade de medida que batiza a tecnologia e representa a bilionésima parte do metro – em números: 0,000000001 metro. Trata-se de algo 50 000 vezes menor que a espessura de um fio de cabelo.Essa nova fronteira oferece uma gama tão ampla de oportunidades de conhecimento que se assemelha à conquista do espaço.
No campo da informática a nanotecnologia trará o aumento nas densidades e capacidades de armazenamento de dados digitais.em poucos anos,teremos disponíveis comercialmente aparelhos de CD/DVD,com capacidades para armazenar centenas de Gbytes de informação.Isto permitirá,por exemplo,que em um único CD ou DVD se armazene informações sobre toda a vida de um indivíduo ou família, ou também ter-se toda uma biblioteca com milhares de livros compactados em uma única unidade. Assim como a capacidade de armazenamento de discos rígidos.
A julgar pela diversidade e quantidade de pesquisas encaminhadas, é bem possível que dentro de uns 30 anos, os supercomputadores de hoje possam ser colocados aos milhares dentro de um único fio de cabelo, e executando funções que hoje mal podemos imaginar. A cada descoberta, novas possibilidades surgem, novas aplicações.
O conceito de computação aqui exposto não pode ficar enclausurado no segmento do computador como máquina inteligente de digitação, acesso à grande rede, etc. É toda participação da microeletrônica em aparelhos que dependem de um chip para melhor atender aos anseios da sociedade. Assim, um portão eletrônico pode conter um dispositivo cuja função é controlar o momento de parar quando “entende” que está aberto ou fechado conforme programado. Ou, em igual caso, o radiotransmissor receptor da informação de que o controle remoto foi acionado para que o portão se abra ou se feche. São casos de uso da computação em favor da humanidade. Aparelhos que a medicina ou a engenharia utilizam, como laser e outros, também são conceituados como objetos computacionais.

Processadores: Entendendo sobre Soquetes e Pinagens!

Introdução

Continuando o assunto abordado no ultimo post de Jorge (Sobre Como os Processadores são Fabricados), apresento agora os modelos de processadores e suas respectivas pinagens(para melhor analise de qual tipo de Placa Mãe ele pode ser Compatível, Lembrando que: A melhor solução para essa analise é buscar no site do fabricante da Placa Mãe suas respectivas compatibilidades.).


A partir do 486 os processadores passaram a ser soquetados em vez de soldados a Placa Mãe.






Exemplo de processador soldado a Placa Mãe(Abaixo) e Soquetado(Acima).






Desde então tanto a Intel quanto a AMD tem criado uma serie de soquetes e slots para seus processadores.
Até a época do 386 quase todos os processadores eram soldados a Placa Mãe. Havia processadores 386 da Intel que eram soqueteados, mas a troca de processador era um procedimento raríssimo entre usuários e mesmo entre técnicos. Dessa forma, se alguém quisesse trocar de processador seria necessária uma NOVA Placa Mãe.

Essa história mudou com o lançamento do processador 486 e do uso do soquete ZIF(Zero Insertion Force), também conhecido como LIF(Low Insertion Force), que possui uma alavanca que instala e remove o processador do soquete, sem a necessidade do usuário ou do técnico fazer pressão sobre o processador, diminuindo bastante as chances de se quebrar ou entortar pinos na hora da instalação ou remoção de um processador. O uso de um mesmo padrão de pinagem por mais de um processador permitiu que o usuário ou técnico instalasse modelos diferentes de processadores em uma mesma Placa Mãe simplesmente tirando o processador antigo e colocando um novo. Mas lembrando que para isso a Placa Mãe teria que ser compatível com o processador e deveria ser configurada apropriadamente.

O soquete criado para o primeiro processador 486 não era do tipo ZIF e não permitia a troca do processador por outro modelo. Apesar de não ter um nome oficial, vamos chamá-lo de soquete 0. A Intel em seguida lançou o soquete 1, que possuía a mesma pinagem do soquete o com a adição de um pino de orientação(key) mais adotava a padrão ZIF permitindo, assim, a instalação de vários tipos de processadores. Outros padrões de soquetes foram lançados depois do soquete 1 para processadores da família 486 - soquete 2, soquete 3 e soquete 6 - apenas com o intuito de ampliar a quantidade de processadores compatíveis com o soquete. Assim, o soquete 2 aceita os mesmos processadores aceitos pelo soquete 1 e mais alguns e assim por diante. O soquete 6 apesar de ter sido projetado nunca foi usado. Dessa forma, normalmente chamamos o padrão de pinagem de processadores da família 486 de "soquete 3". Essa possibilidade de um mesmo soquete poder ser usado por processadores diferentes a Intel deu p nome de "overdrive". A Intel também usou este nome para designar um processador que possua a pinagem de outro, para permitir a sua instalação em uma Placa Mãe mais antiga.

OS primeiros processadores Pentium(60MHz e 66MHz) usavam um padrão e pinagem chamado soquete 4, que era alimentado com 5V. Os processadores Pentium a partir de 75MHz eram alimentados com 3,3V e, com isso, necessitavam de um outro soquete, chamado soquete 5, sendo incompatível com o soquete 4(um Pentium-60 não poderia ser instalado no soquete 5 assim como um Pentium-110 não poderia ser instalado no soquete 4, por exemplo). O soquete 7 foi lançado com a mesma pinagem do soquete 5 porém usando um pino adicional de orientação(key), aceitando os processadores soquete 5 e novos processadores, em particular os produzidos por empresas concorrentes(a real diferença entre o soquete 5 e o soquete 7 era que enquanto o soquete 5 trabalhava sempre a 3,3V, o soquete 7 poderia operar com outras tensões de alimentação, permitindo a instalação de processadores alimentados com 3,5V ou 2,8V, por exemplo). O soquete Super 7 é um soquete 7 capaz de operar a 100 MHz, usado por processadores da AMD. Normalmente chamamos o padrão de pinagem do Pentium clássico e de processadores compatíveis de "soquete 7".

Como podemos ver, o esquema de soquetes e pinagens desses primeiros processadores era um pouco confuso, pois o mesmo processador poderia ser instalado em mais de um tipo de soquete. Um 486DX-33 poderia ser instalado nos soquetes 0, 1, 2, 3 e, caso ele tivesse sido lançado, 6.

Para os processadores seguintes, os fabricantes usaram um esquema mais simples, onde cada processador só pode ser instalado em um único tipo de soquete.

As imagens abaixo, seguem com todos os tipos de soquetes criados pela Intel e pela AMD desde o 486 e exemplos de processadores compatíveis com eles:





Soquetes e Pinos 1









Soquetes e Pinos 2










Soquetes e Pinos 3









Soquetes e Pinos 4




Espero ter ajudado, abraço!.


Laptop barato: vale a pena?

Se você quer comprar seu primeiro notebook, mas não quer gastar muito, a primeira pergunta a ser feita é para que você vai usar o laptop. Ter claras quais são as finalidades e o uso principal do aparelho fazem a diferença para evitar que você seja surpreendido pouco tempo após a compra.

Os preços de computadores portáteis caíram consideravelmente nos últimos anos. O aumento da produção de aparelhos em território nacional e incentivos fiscais fizeram que o mercado brasileiro ganhasse uma grande variedade de opções para o consumidor que não pensa em fazer um grande investimento. É possível comprar um laptop com especificações básicas com cerca de R$1,5 mil, que pode ser dividido em prestações de até dez vezes.


Para quem pode servir?

A opção barata pode ser uma boa para aqueles que querem usar as funções básicas em um computador e que valorizam a mobilidade propiciada por um portátil - quem viaja demais, executivos que fazem apresentações, estudantes, entre diversos outros exemplos.
Para usar um programa do pacote básico do Microsoft Office ? como o Word, o PowerPoint e o Excel ? e navegar na Internet, basta ter um laptop com memória RAM de 256 MB e disco rígido de 40 GB, configuração comum entre as máquinas mais baratas.

Se a prioridade for mobilidade, vale atentar para o detalhe do peso do notebook e tamanho da tela do aparelho. Telas muito grandes, com mais de 17 polegadas, e máquinas que pesam mais que três quilos dificultam o transporte.

Para navegar na Internet, digitação de textos e uso de planilhas, um laptop básico é suficiente. Mas para quem se interessa em programas de edição gráfica de imagens ou de vídeo, por exemplo, essas máquinas não são uma boa opção.(Causaram muita dor de cabeça no futuro!)

César Aymoré, diretor de marketing da Positivo, declarou que a política da empresa visa "entender o consumidor brasileiro e oferecer uma máquina com preço acessível". O foco da fabricante - que vendeu mais de 80 mil aparelhos no primeiro semestre de 2007, crescimento de 737% em comparação ao mesmo período do ano passado - é o consumidor de classe média que já possui um computador desktop e que pretende adquirir uma segunda máquina, no caso, um notebook.

Em contrapartida, a HP acredita que o consumidor que busca uma segunda máquina preza por qualidade e sistemas mais sofisticados. Juan Jimenez, vice-presidente do Grupo de Computação Pessoal da HP Brasil, declarou recentemente que a empresa não pretende entrar na guerra de preços de notebooks - mesmo sendo 40% da produção nacional composta por laptops.

Atento para os detalhes

Verificar as especificações da máquina antes de começar as pagar as prestações é crucial para evitar frustrações futuras. O usuário que adquirir um laptop com memória RAM de 256 MB perceberá rapidamente que o processamento das informações será lento. Uma alternativa para driblar esse problema é adicionar mais memória à máquina, mas é preciso verificar qual é a capacidade máxima que o laptop suporta. Por exemplo, o Positivo Móbile V52, com preço sugerido de R$ 1,7 mil, vem com memória RAM de 512 MB expansível até 1 GB. Para evitar confusões, busque sempre informações detalhadas do produto na site do fabricante.

Já para aqueles que baixam músicas, vídeos ou jogos da Internet com freqüência, é preciso atentar para a capacidade de armazenamento - ou memória - da máquina. Nesses casos, quanto maior for o HD (sigla em inglês para disco-rígido), melhor. Máquinas com preços populares costumam ter memória consideravelmente pequenas, com cerca de 40 GB, que poderá ser rapidamente consumida se o usuário armazenar um grande número de arquivos pesados.

Uma solução para isso é a utilização de um HD externo, que pode ser usado para armazenar arquivos grandes e conectado ao laptop por um cabo USB, por exemplo ? entretanto, essa opção é inviável para aqueles que prezam pela mobilidade, já que é uma peça a mais a ser carregada, acompanhada de mais fios e peso. Wi-Fi embutido é um detalhe importante que não pode ser esquecido. Afinal, de que vale ter um computador portátil e não poder se conectar à Internet sem fios?

Frustração em curto prazo

Quem pretende explorar a máquina para baixar jogos e explorar programas de edição de vídeos tende a se frustrar facilmente e se arrepender da compra pouco tempo após a aquisição.

Para que programas desse tipo sejam bem aproveitados, é indicado que a máquina tenha memória interna de pelo menos 512 MB - o que torna o preço dos laptops um pouco mais alto. Um bom processador, co cerca de 2GHz e disco rígido de pelo menos 120 GB também são características bem indicadas.

"Muitos usuários só percebem a falta de memória e baixa velocidade de processamento depois que adquirem um laptop de baixo preço. "

Portanto fique de olho e não se deixe enganar por propagandas enganosas, pesquise bem antes de comprar seu equipamento, esta é a dica.


Fonte: http://guia.mercadolivre.com.br

Computador a 100 dólares, um sonho que será realidade em breve...



Os países em desenvolvimento poderão realizar muito em breve seu sonho de ter computadores baratos graças ao Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT), que apresentou um laptop no valor de 100 dólares durante a Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (SMSI), na Tunísia.

O projeto visa dotar cada criança e, em particular, nos países pobres, de um laptop para facilitar a elas o acesso à educação e à comunicação.

Batizada de "máquina verde" por causa de sua cor, o computador não é maior do que um livro, está dotado de um microcomputador de 500 megahertz e pode ser alimentado por corrente elétrica ou acionado por uma pequena manivela amarela na parte direita do teclado.

Segundo uns dos fundadores do projeto o computador tem o formato de 'e-book', e acrescentou dizendo que um minuto de manivela poderá alimentar o computador durante quase 30 minutos, mas na transmissão ainda sabemos quanto tempo exatamente. (Agradecemos o compromisso com o meio ambiente! =) )


Tecnologicamente o projeto é bastante interessante. Primeiro porque ele é integralmente em software livre e prefere o código aberto. Tanto que a Apple ofereceu seu sistema operacional gratuitamente para o laptop e a oferta foi rejeitada por justamente não ser código aberto. O processador seria um AMD 500mHz, memória flash de 1GB, porta USB e Wi-Fi.


O grande impasse é: É preciso fazer com que os equipamentos cheguem a seu destino, sejam instalados e conectados à internet e recebam assistência técnica. Também é de imaginar que uma porcentagem quebrará e outro tanto será furtado. Esses laptops terão de ser repostos -- mas seria uma reposição de 3% ou 30% ao ano? Não se sabe. "Estamos com muitas variáveis em aberto", diz Cezar Alvarez, assessor especial da Presidência e principal responsável pelo UCA. "Precisamos ter prudência. É um projeto que está na fronteira tecnológica e pedagógica, que nunca foi testado em lugar nenhum."

Outro risco nada desprezível é o uso político da iniciativa. Afinal, esse é um daqueles projetos que já nascem com a foto pronta -- o prefeito ou o governador entregando as máquinas para as criancinhas pobres. A princípio, as secretarias de Educação devem cadastrar as escolas interessadas, que precisarão atender a certos pré-requisitos para então receber os equipamentos. Mas haverá laptops para todos? Se esses pontos não forem equacionados, o projeto pode se tornar apenas uma peça de propaganda política e um tremendo desperdício de dinheiro público -- além de um vexame para o país, já que o mundo todo estará olhando.


Introdução


Como os processadores são fabricados?

É claro que esse é um assunto de extrema complexidade. Por esse motivo, somente os conceitos mais básicos serão explicados aqui. Todavia, essa explanação será suficiente para que você possa ter uma noção de como os processadores são fabricados.



Silício

O primeiro passo na fabricação de processadores consiste, obviamente, na obtenção de matéria-prima. Geralmente, os chips são formados por silício, e com os processadores não é diferente. O silício é um elemento químico extremamente abundante, tanto que é considerado o segundo mais comum na Terra. É possível extraí-lo de areia, granito, argila, entre outros.Esse elemento químico é utilizado para a constituição de vários materiais resistentes, como vidro e cerâmica. No entanto, é também semicondutor, isto é, tem a capacidade de conduzir eletricidade. Essa característica somada à sua existência em abundância faz com que o silício seja um elemento extremamente utilizado pela indústria eletrônica.Para você ter uma ideia da importância desse material, a concentração de empresas que utilizam silício em seus produtos eletrônicos em várias cidades da Califórnia, nos EUA, fez com que a região recebesse o nome de Vale do Silício (Silicon Valley). É lá que estão localizadas, por exemplo, as sedes da AMD e da Intel, as maiores fabricantes de microprocessadores do mundo.

Engenheiro segurando um wafer.

Fabricação de processadores

A fabricação dos processadores se inicia em modernos centros tecnológicos especializados. Esses locais são tão sofisticados e de construção de valor tão elevado, que existem poucos no mundo. Nos laboratórios desses centros, uma determinada quantidade de cristal de silício é colocada em uma espécie de haste e, posteriormente, inserida em silício fundido submetido a uma pressão e a uma temperatura extremamente alta - em torno dos 300º. A haste é então retirada e girada ao mesmo tempo. Esse processo (chamado de técnica Czochralski) faz com que o material que se juntou à haste forme uma espécie de cilindro (também conhecido como "ingot"). Seu diâmetro varia de acordo com o avanço da tecnologia, mas em geral possui entre 200 e 300 milímetros. O mesmo vale para o seu comprimento: de 1 a 2 metros. É importante frisar que esses cilindros precisam ser formados de silício puro. O processo de purificação desse material é complexo, o que encarece ainda mais a fabricação.


Uma vez concluída essa etapa, o cilindro é "fatiado", isto é, cortado em várias partes. Cada uma dessas divisões recebe o nome de wafer. Cada "fatia" é polida até ficar perfeita, sem variações, manchas, diferenças de brilho ou qualquer irregularidade em sua composição. Sua espessura, geralmente é menor que 1 milímetro. Em uma etapa mais adiante, cada wafer será dividido em vários "quadradinhos" (ou "pastilhas"), que posteriormente serão separados e formarão os processadores em si.
No passo seguinte, a superfície do wafer passa por um processo de oxidação, onde a aplicação de gases - especialmente oxigênio - e temperatura elevada forma uma camada de dióxido de silício. Essa camada servirá de base para a construção de milhares e milhares de transistores, em poucas palavras, minúsculos componentes capazes de "amplificar" ou "chavear" sinais elétricos, além de outras funções relacionadas.
Na próxima etapa, os wafers passam por um processo onde recebem uma camada de material fotossensível, isto é, que reage à luz. Nessa etapa, cada um dos blocos que se transformará em processador recebe luz ultravioleta em certos pontos e em determinadas intensidades. Os pontos da camada fotossensível que reagem à luz ultravioleta se tornam mais "gelatinosos" e são posteriormente removidos, deixando expostos os respectivos pontos da camada de dióxido de silício. Com isso, tem-se pontos cobertos com camada fotossensível e pontos cobertos com dióxido de silício. Obviamente, a camada fotossensível restante tem dióxido de silício por baixo. As partes deste último que não estiverem protegidas pela camada fotossensível são então removidas através de outro procedimento. No próximo passo, a camada fotossensível é removida. O que sobra então é utilizado como estrutura para a montagem dos transistores, procedimento esse que continua sendo feito a partir de aplicação de mais materiais e exposição à luz ultravioleta.

Quem tem alguma experiência com fotos baseadas em filmes, provavelmente perceberá que as etapas descritas acima lembram bastante os procedimentos de revelação de fotografias. De fato, os princípios são essencialmente os mesmos.
É importante frisar que um único processador pode conter milhões de transistores. Só como exemplo, os primeiros processadores da linha Intel Core 2 Duo possuem cerca de 291 milhões de transistores em um único chip. Assim como acontece com qualquer processador, esses transistores são divididos e organizados em agrupamentos, onde cada grupo é responsável por uma função.
Uma vez terminada a montagem dos transistores, os wafers são "recortados" em um formato que lembra pequenos quadrados ou pastilhas. Cada unidade se transformará em um processador. Como os wafers são redondos, o que sobra da borda, obviamente, não pode virar um processador, então esse material é descartado, assim como qualquer unidade que apresentar defeito ou anormalidade.
Você pode ter se perguntado se não seria ideal fabricar wafers quadrados ou retangulares para evitar desperdício na borda. Teoricamente, seria, mas os wafers são formados por cilindros devido à técnica de fabricação explicada no início deste tópico, onde uma haste é inserida em silício e, em seguida, retirada e girada. Esse procedimento faz com que um cilindro seja constituído naturalmente.

Wafer de silício - repare que as bordas são desperdiçadas.

É importante frisar que cada wafer dá origem a centenas de processadores, portanto, todo o processo de fabricação é realizado com base em uma série de cuidados. Para começar, os laboratórios das fábricas são locais extremamente limpos e protegidos (conhecidos como "clean room"), tanto é que as poucas pessoas que acompanham a produção utilizam roupas que lembram astronautas (como mostra a segunda foto deste tópico). Além disso, as máquinas responsáveis pela produção precisam estar perfeitamente ajustadas para seguir as instruções dos projetos dos chips que estão sendo fabricados.


Diferença de clock

Quando os processadores chegam ao mercado, eles são classificados em linhas, por exemplo, Intel Core 2 Duo, AMD Phenom II e assim por diante. Cada uma dessas linhas é constituída por processadores de diversas velocidades de processamento. Como exemplo, a linha Intel Core 2 Duo possui os modelos E8400, E8500 e E8600. O que os diferencia é que o clock do primeiro é de 3 GHz, o clock do segundo é de 3,16 GHz e, por fim, o clock do terceiro é de 3,33 GHz.
Todos esses processadores são oriundos do mesmo projeto, portanto, têm a mesma arquitetura. O que torna um modelo mais rápido que o outro é que a fabricação do mais veloz foi mais perfeita que a dos modelos imediatamente inferiores. Pequenos detalhes durante todo o processo de fabricação fazem com que, dentro de um mesmo wafer, as "pastilhas" sejam ligeiramente diferentes uma das outras. Isso pode acontecer, por exemplo, em virtude de pequenos desvios nas camadas, em pequenas diferenças na passagem do feixe de luz, entre outros.
Por esse motivo, os wafers passam por testes que apontam com qual frequência cada chip pode utilizar. Apenas depois disso é que o wafer é cortado e os chips passam para a fase de encapsulamento. Esses testes também apontam quais chips deverão ser descartados por não terem condições de uso.

Wafer, pastilha (die), processador.

Miniaturalização

A indústria conseguiu elevar a capacidade dos processadores ao longo do tempo sem que, para tanto, tivesse que aumentar o tamanho físico desses dispositivos. Esse feito é possível graças à nanotecnologia, em poucas palavras, um ramo da ciência que envolve as pesquisas que lidam com itens medidos na casa dos nanômetros. Para quem não sabe, um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro, isto é, um milímetro dividido por um milhão, e sua sigla é nm. A medida mais usada, no entanto, é o micron, que equivale a um milésimo de milímetro, ou seja, um milímetro dividido por mil.
Graças às pesquisas de nanotecnologia, é possível deixar os transistores dos chips cada vez menores. O processador Intel 486, por exemplo, tem cerca de 1 milhão de transistores, sendo que cada um deles conta com praticamente 1 micron de tamanho. Muito pequeno, não? Na verdade, é um tamanho monstruoso, se comparado aos processadores atuais. Só para você ter uma ideia, neste artigo já foi dito que os primeiros processadores da linha Intel Core 2 Duo contam com cerca de 291 milhões de transistores. Esses chips utilizam tecnologia de fabricação de 0,065 micron (ou 65 nanômetros), sendo que os mais recentes dessa linha são fabricados com 0,045 micron (45 nanômetros).
As pesquisas sobre miniaturalização de chips indicam que será possível levar esse processo até a casa dos 25 nanômetros (ou um valor não muito menor que isso). Depois disso, a indústria chegará a um limite físico onde os transistores provavelmente serão formados por poucos átomos e não poderão mais ser diminuídos. É claro que pesquisas já estão em andamento para criar uma saída para esse problema. Uma delas é a "computação quântica" , que muito mais que contornar os limites físicos dos processadores da "computação clássica", poderá revolucionar a computação como um todo.

Intel Pentium 4 - Encapsulamento FC-PGA2, que é semelhante ao FC-PGA, mas conta com um IHS (não presente no FC-PGA).

Encapsulamento dos processadores

Nas etapas de encapsulamento, o processador é inserido em uma espécie de "carcaça" que o protege e contém contatos metálicos para a sua comunicação com os componentes do computador. Cada modelo de processador pode contar com tipos de encapsulamento diferentes, que variam conforme o seu projeto. Em geral, os processadores possuem em sua parte superior uma espécie de "tampa" metálica chamada "Integrated Heat Spreader" (IHS), que serve para protegê-lo e, muitas vezes, para facilitar a dissipação de calor. Esse componente normalmente cobre toda a parte superior do chip e, dentro dele, no centro, fica o processador em si (também chamado de "die"). No entanto, em alguns modelos, o IHS não é utilizado. Nesses casos, a ausência dessa proteção pode facilitar a dispersão de calor devido ao contato direto do die com o cooler (ventoinha) do processador e reduzir custos de fabricação.
É importante frisar que há várias tecnologias usadas no encapsulamento dos processadores. A aplicação de cada uma varia conforme o projeto do chip. Eis os tipos principais, tendo como base tecnologias da Intel:
- PGA: sigla de Pin Grid Array (algo como "matriz de pinos"), esse é um tipo de encapsulamento que faz com que o processador utilize pinos de contato que devem ser inseridos em um encaixe adequado na placa-mãe do computador (ver soquete, logo abaixo). Seu material básico pode ser cerâmica (Ceramic Pin Grid Array - CPGA) ou plástico (Plastic Pin Grid Array - PPGA). Há também um tipo chamado Flip Chip Pin Grid Array (FC-PGA) onde a pastilha fica parcialmente exposto na parte superior do chip;

- SECC: sigla para Single Edge Contact Cartridge, este tipo faz com que o processador utilize um encaixe linear (ligeiramente semelhante aos slots de memória, por exemplo) ao invés de contatos em formato de pinos. Para isso, o processador é montado dentro de uma espécie de cartucho;

- SEPP: sigla para Single Edge Processor Package, este tipo é semelhante ao SECC, no entanto, o processador fica acoplado em um placa que não é protegida por um cartucho;

- LGA: sigla para Land Grid Array, esse é um padrão recente da Intel. Tem alguma semelhança com os padrões PGA, tendo como principal diferença o fato de que os processadores não utilizam pinos de contato em sua parte inferior, mas sim pontos metálicos. Quando o processador é encaixado na placa-mãe, esses pontos ficam em contato com pinos existentes no soquete (lembrando que nos padrões PGA há furos ao invés de pinos no soquete). No que se refere ao LGA, a Intel utilizava (até o fechamento deste texto no InfoWester) um tipo chamado FC-LGA4 (Flip Chip Land Grid Array, onde o número 4 indica o número de revisão do padrão).

Na parte inferior dos processadores com encapsulamentos nos padrões PGA e semelhantes, ficam expostos uma série de contatos metálicos que fazem a comunicação entre o processador em si e os componentes do computador. Para isso, esse contatos são encaixados em uma área apropriada na placa-mãe da máquina, chamada de soquete (ou socket). Acontece que a quantidade e a disposição desses pinos varia conforme o modelo do processador. Por exemplo, a linha Intel Core 2 Duo e alguns dos modelos mais recentes da linha Pentium 4 utilizam o soquete 775 (LGA 775).

Isso deixa claro que é necessário utilizar placa-mãe e processador com o mesmo soquete no momento de montar um computador. Porém, é importante frisar que isso não é garantia de compatibilidade entre ambos. É possível, por exemplo, que uma determinada placa-mãe utilize o mesmo soquete de um processador lançado depois de sua chegada ao mercado. Apesar de ambos terem o mesmo soquete, uma incompatibilidade pode ocorrer, já que o chipset da placa-mãe pode não ter sido preparado para receber aquele processador. Por essa razão, é importante checar sempre no site do fabricante ou no manual da placa-mãe quais processadores esta suporta.
Note que a disposição de pinos (ou pontos de contato, no caso de chips com encapsulamento do tipo LGA) é feita de forma que o usuário tenha apenas uma forma de encaixar o processador na placa-mãe. Com isso, impede-se inserções erradas que possam resultar em danos ao computador. Por essa razão, se o usuário não estiver conseguindo encaixar o processador, deve evitar esforços e procurar no manual da placa-mãe a orientação correta.

Nomes-código dos núcleos

Todo processador chega ao mercado tendo um nome que permita facilmente identificá-lo, como Pentium 4, Core 2 Duo, Itanium, Athlon 64, Phenom, etc. O que pouca gente sabe é que o núcleo dos processadores recebe outra denominação antes mesmo de seu lançamento oficial: o nome-código.
A utilização de nomes-código é importante porque permite distinguir as características de arquitetura de cada chip. Mesmo dentro de uma determinada linha é possível encontrar processadores com diferenças em seu projeto. Podemos utilizar como exemplo os primeiros modelos da linha Intel Core 2 Duo, que são baseados nos núcleos de nomes Conroe e Merom. O primeiro é direcionado a desktops, enquanto que o segundo é voltado a computadores portáteis (como notebooks). Sendo assim, o Merom possui recursos que otimizam seu desempenho para exigir menos energia (por exemplo, utiliza voltagem menor e FSB reduzido, se comparado ao Conroe).

Finalizando

Os processadores são dispositivos altamente complexos, mas igualmente fascinantes. Chega a ser difícil acreditar que um chip que cabe na ponta do dedo pode realizar tantas coisas. Infelizmente, não é possível encontrar muitos documentos e imagens que detalhem os locais e as etapas da fabricação dos processadores. E não é difícil entender o motivo: esses lugares são bastante protegidos e contam com uma política extremamente rigorosa de acesso, pois simples grãos de poeira ou até mesmo as luzes do flash das câmeras podem prejudicar a produção. Além disso, é notório que cada fabricante tenta se proteger de espionagem industrial.

De qualquer forma, o texto apresentado contém explicações que ajudam não só a entender um pouco da fabricação dos processadores, mas também muitos dos conceitos que os cercam.

Veja mais algumas figuras sobre o assunto:



Intel Pentium II - Encapsulamento SECC.




Processador com encapsulamento FC-LGA4 - Repare que não há pinos, somente contatos metálicos.

Mais velocidade nas futuras transferências de dados via USB, leia mais...


Um grupo sem fins lucrativos conhecido como USB Promoter Group divulgou nesta segunda feira, 17, o novo tipo de usb que veremos em breve: O USB 3.0. Este se mostrou 10x (isto mesmo, 10 vezes!) mais rapido que o sistema USB 2.0 que é o mais popular. taxa de transferência de dados do novo padrão chegará aos 4,8 Gbps (gigabits por segundo), velocidade dez vezes superior ao protocolo atual. Nos últimos testes realizados, 25 GB foram transferidos em aproximadamente 14 minutos usando o USB 2.0. Já com o 3.0, o procedimento demorou apenas 70 segundos. No entanto, a novidade não poderá ser avaliada por nós até 2010, ano em que a empresa espera lançar o produto no mercado.

Fonte: www.olhardigital.com.br

ESTAREMOS PUBLICANDO AQUI UMA PEQUENA INTRODUÇÃO PARA MELHORAR SEU ENTENDIMENTO SOBRE SEU PC E SOBRE OS COMPONENTES DO MESMO. ESPERAMOS QUE ABSORVÃO BASTANTE CONHECIMENTO SOBRE A ÁREA.

O computador é um equipamento eletrônico utilizado para manipular informações dos mais variados tipos, como textos, fotos, desenhos, planilhas de cálculos, musicas, vídeos, etc.

PRINCIPAIS TIPOS DE COMPUTADORES:

· Mainframe (lê-se mais ou menos assim: meinfrêimi): computador de grande porte, normalmente utilizado para gerenciar grande quantidade de fluxo de dados.
· Microcomputador: é o equipamento que todos nós conhecemos e com que estamos acostumados a lidar.
· Handheld (computador de mão): são computadores minúsculos, normalmente do tamanho de uma agenda eletrônica. Possuem um funcionamento semelhante ao de um microcomputador, mas com menos capacidade de processamento. Os chamados palmtops e pocket PC estão incluídos nesta classificação.

Conhecendo microcomputadores:
O microcomputador está presente em vários momentos de nossa vida e muitas pessoas não vivem mais sem essa utilíssima ferramenta de trabalho. Esteticamente podemos dividir os microcomputadores em dois tipos: os desktops (computadores de mesa os mais comuns) e o laptop (computadores portáteis, também conhecidos como notebooks). Ultimamente foi lançado um novo tipo de computador, são os netbooks (similares aos notebooks só que, reduzido tamanho e poder de processamento).
Em matéria de processamento e funcionalidade os dois primeiros e principais citados são equivalentes (é claro que há diferenças entre modelos, fabricantes e configurações), ou seja, realizam os mesmos tipos de operações.

Como funciona o computador?
Há muitos processos envolvidos na manipulação de informação por parte de e um computador, para explicar melhor vamos por partes e a medida da evolução do assunto deixaremos a análise de funcionamento mais complexa.

Entrada de dados: acontece em componentes responsáveis pela inserção de informações no computador, tais como o teclado, o mouse, o scanner, entre outros. Depois de inserido o dado, ele é enviado à CPU do computador.

CPU- Unidade central de processamento: é simplesmente o¨ centro nervoso¨ do computador. Todas as informações que entram e que saem do micro passam por ela. Na arquitetura atual dos computadores, a CPU é o componente mais importante: todos os dispositivos do computador estão ligados a ela. Ao processo que ocorre dentro da CPU, damos o nome de processamento da informação.
Atualmente, as CPUs são fabricadas comercializadas dispostas em um único dispositivo chamado de microprocessador. O microprocessador( ou simplesmente processador) é tido com o ¨cérebro¨do computador.
Depois de processado no interior do processador, o dado é armazenado (guardado) para poder ser exibido para o usuário (ou seja, poder sair).

MEMÓRIA: é todo o local no seu computador onde é possível armazenar dados. Um computador possui diversos tipos de memórias, desde permanentes até aquela que não durão muito tempo, cada qual com sua função definida.

SAÍDA DE DADOS: depois de inserida, processada e devidamente armazenada, nossa informação está pronta para ser apresentada ao usuário através de algum dispositivo de saída (que normalmente é o monitor).

Vejamos agora um resumo simplificado dos passos que fazem parte de um processo de utilização de um computador.
1. Entrada do dado (exemplo: pelo teclado) que segue para a CPU;
2. Dentro da CPU, o dado é processado (que seria, mais ou menos, compreender o que o dado significa);
3. Depois de ser processado na CPU, esse novo dado, já devidamente entendido e contextualizado, é armazenado na memória do computador;
4. Depois de armazenado, o dado é apresentado ao usuário através de algum dispositivo de saída de dados (como o monitor ou impressora).


Observe a figura abaixo. A partir dela mostraremos um esquema simples de ser compreendido:


Uma viagem mais profunda sobre como funciona a maquina que tanto auxilia no nosso dia-a-dia: o computador.

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