Se tem um mercado em que a concorrência só favorece o consumidor este é o de processadores de desktops e notebooks. Esta indústria, que convive diariamente com uma disputa acirrada entre duas empresas: AMD e Intel.
Observa-se que os processadores chegaram ao limite do aumento de velocidade pra processadores de um único núcleo e agora as fabricantes investem em processadores com mais de um núcleo.
Observa-se que os processadores chegaram ao limite do aumento de velocidade pra processadores de um único núcleo e agora as fabricantes investem em processadores com mais de um núcleo.
A "Guerra dos chips" ficou ainda mais empolgante a partir do segundo semestre deste ano, quando a Intel decretou a morte do Pentium e partiu para o lançamento de vários produtos de alta performance e baixo consumo de energia, com núcleos duplos de processamento, batendo de frente com a AMD, que já vinha apostando no segmento nos últimos dois anos.
O primeiro Pentium, lançado pela companhia há treze anos, foi decretado ultrapassado e, em seu lugar, a Intel passou a investir em processadores até 40% mais rápidos. Os novos Intel Core 2 Duo e Intel Core 2 Extreme foram lançados com a intenção de desbancar a principal concorrente, a AMD, principalmente por conta do uso de circuitos de 65 nanômetros.
O processador para computadores de mesa, os desktops, vêm com 291 milhões de transistores e consome 40% menos energia e apresenta desempenho 40% maior em comparação com o Pentium D, outro lançamento relativamente recente da Intel.
Ainda em setembro, mais de 17 fabricantes passaram a adotar os novos chips em seus equipamentos, dando a entender que a adoção pelo mercado deverá ser mais rápida do que o previsto. Se antes a indústria de software corria na frente da de hardware, agora, com os novos chips tanto da Intel quanto da AMD, o hardware está pelo menos seis meses à frente, por exemplo, que o novo sistema operacional da Microsoft, o Windows Vista.
E para quem pensava que a Intel ia parar por aqui, a empresa, surpreendente, anunciou, que já está desenvolvendo chips com núcleos múltiplos, cuja velocidade é infinitamente superior e supera todas as expectativas. Enquanto isso, a AMD não só continua investindo pesado nos chips com núcleo duplo como já anunciou que, deve colocar no mercado novos processadores com núcleo quádruplo (quadri core), com capacidade de processamento e suporte à tecnologia de 64 bits - em substituição à de 32 bits -, já de acordo com o Windows Vista, que vai dar suporte aos 64 bits.
Trata-se de uma mistura de inovações que promoveram uma revolução nunca antes vista no mercado de processamento tanto para desktops quanto para notebooks. Maior processamento significa não só mais velocidade no acesso aos aplicativos (e capacidade maior de abrir vários ao mesmo tempo, sem perda de desempenho) como menor consumo de energia, busca atual de todas as fabricantes. A única falha da AMD seria, de acordo com especialistas, a insistência da empresa em investir na arquitetura de 90 nanômetros - contra os 65 nanômetros da Intel.
Em termos leigos, vale dizer que isso significa que a Intel, hoje, é capaz de colocar, em um espaço menor de chip, muito mais velocidade, que é sentida pelo usuário lá na ponta, na hora de rodar seus aplicativos pesados. Num ponto ambas as concorrentes concordam. Chegou a hora de investir em produtos capazes de consumir menos energia, que seja mais silencioso e que, muito mais que isso, não seja vendido apenas como um processador, e sim como parte integrante de uma suíte de hardware, que incorpore todos os elementos ligados à placa-mãe, propiciando maior integração.
O que dá para perceber, em todo esse movimento, é que a guerra do "clock" ficou para trás. Tanto AMD quanto Intel nem gostam mais de falar em processadores com mais megahertz, e sim em processadores integrados a um conjunto de hardware que propicia maior processamento e desempenho para a nova era digital, em que para o usuário doméstico não interessa o que tem dentro da máquina, e sim o uso que ele pode fazer daquilo tudo - assistir a vários vídeos ao mesmo tempo, abrir aplicações multimídia sem perda de desempenho e, acima de tudo, que ele fique tranqüilo que, ao adquirir um produto, ele tenha a certeza de que este não ficará obsoleto rapidamente.
Fonte:http://filosofiaetecnologia.blogspot.com/2009/04/amd-x-intel-guerra-dos-chips.html
O processador para computadores de mesa, os desktops, vêm com 291 milhões de transistores e consome 40% menos energia e apresenta desempenho 40% maior em comparação com o Pentium D, outro lançamento relativamente recente da Intel.
Ainda em setembro, mais de 17 fabricantes passaram a adotar os novos chips em seus equipamentos, dando a entender que a adoção pelo mercado deverá ser mais rápida do que o previsto. Se antes a indústria de software corria na frente da de hardware, agora, com os novos chips tanto da Intel quanto da AMD, o hardware está pelo menos seis meses à frente, por exemplo, que o novo sistema operacional da Microsoft, o Windows Vista.
E para quem pensava que a Intel ia parar por aqui, a empresa, surpreendente, anunciou, que já está desenvolvendo chips com núcleos múltiplos, cuja velocidade é infinitamente superior e supera todas as expectativas. Enquanto isso, a AMD não só continua investindo pesado nos chips com núcleo duplo como já anunciou que, deve colocar no mercado novos processadores com núcleo quádruplo (quadri core), com capacidade de processamento e suporte à tecnologia de 64 bits - em substituição à de 32 bits -, já de acordo com o Windows Vista, que vai dar suporte aos 64 bits.
Trata-se de uma mistura de inovações que promoveram uma revolução nunca antes vista no mercado de processamento tanto para desktops quanto para notebooks. Maior processamento significa não só mais velocidade no acesso aos aplicativos (e capacidade maior de abrir vários ao mesmo tempo, sem perda de desempenho) como menor consumo de energia, busca atual de todas as fabricantes. A única falha da AMD seria, de acordo com especialistas, a insistência da empresa em investir na arquitetura de 90 nanômetros - contra os 65 nanômetros da Intel.
Em termos leigos, vale dizer que isso significa que a Intel, hoje, é capaz de colocar, em um espaço menor de chip, muito mais velocidade, que é sentida pelo usuário lá na ponta, na hora de rodar seus aplicativos pesados. Num ponto ambas as concorrentes concordam. Chegou a hora de investir em produtos capazes de consumir menos energia, que seja mais silencioso e que, muito mais que isso, não seja vendido apenas como um processador, e sim como parte integrante de uma suíte de hardware, que incorpore todos os elementos ligados à placa-mãe, propiciando maior integração.
O que dá para perceber, em todo esse movimento, é que a guerra do "clock" ficou para trás. Tanto AMD quanto Intel nem gostam mais de falar em processadores com mais megahertz, e sim em processadores integrados a um conjunto de hardware que propicia maior processamento e desempenho para a nova era digital, em que para o usuário doméstico não interessa o que tem dentro da máquina, e sim o uso que ele pode fazer daquilo tudo - assistir a vários vídeos ao mesmo tempo, abrir aplicações multimídia sem perda de desempenho e, acima de tudo, que ele fique tranqüilo que, ao adquirir um produto, ele tenha a certeza de que este não ficará obsoleto rapidamente.
Fonte:http://filosofiaetecnologia.blogspot.com/2009/04/amd-x-intel-guerra-dos-chips.html
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado por participar do nosso blog!