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Informática X Educação


Recentemente andei lendo alguns artigos sobre a evolução da educação a distância e fiquei refletindo sobre a relação Informática X Educação, então decidi fazer um pequeno artigo que posto aqui agora para vocês.

Antes de tudo precisamos entender o que é EAD, o Ensino à Distância é um modelo de educação no qual professor e aluno não se encontram fisicamente no mesmo local, ou seja, estão geograficamente em lugares diferentes sendo a transmissão dos conteúdos educativos efetuada através da utilização de meios técnicos de comunicação, é um sistema que está sendo muito utilizado hoje em dia pelas faculdades do nosso país devido a demanda de mercado, essa demanda está altamente relacionada a flexibilidade de horários que a EAD proporciona aos seus alunos, sendo que o aluno aproveita seu tempo ocioso para estudar bastando apenas o contato com a internet.


Embora a educação a distância pareça ser algo relativamente novo, sua origem recente está ligada as experiências de educação via correspondência iniciadas no final do séc. XVIII e com um grande desenvolvimento a partir do séc. XIX com a utilização do rádio como seu principal divulgador já que era um instrumento presente na maioria das casas daquele século. Aqui no Brasil tivemos a fundação do Instituto Rádio­Monitor, em 1939, e depois do Instituto Universal Brasileiro, em 1941, várias experiências foram iniciadas e chegaram até a ser bem sucedidas mas devido a falta de apoio de governo, nas vingaram.

Devido a maior propagação da internet e também do aumento nas vendas de computadores, a educação a distância teve seu “Boom”,ou seja, um grande aumento na procura desse tipo de modalidade educacional proporcionando a inúmeras pessoas a oportunidade de obter um diploma de nível superior e ampliar sua margem de conhecimentos.

Algumas das tecnologias usadas na educação a distância:

Internet via ADSL:

ADSL é a sigla para Assymmetric Digital Subscriber Line ou "Linha Digital Assimétrica para Assinante". Trata-se de uma tecnologia que permite a transferência digital de dados em alta velocidade por meio de linhas telefônicas comuns.
A tecnologia ADSL basicamente divide a linha telefônica em três canais virtuais, sendo um para voz, um para download (de velocidade alta) e um para upload (com velocidade média se comparado ao canal de download). Teoricamente, as velocidades de download podem ir de 256 Kbps até 6.1 Mbps. No caso do upload essas taxas variam de 16 Kbps até 640 Kbps, mas tudo depente da infra-estrutura do fornecedor do serviço, o que indica que essas taxas podem ter valores diferentes dos mencionados. É por causa dessas características que o ADSL ganhou o termo "assymmetric" (assimétrica) no nome, pois indica que a tecnologia possui maior velocidade para download e menor velocidade para upload.

Repare que entre os três canais há um disponível para voz. Isso permite que o usuário fale ao telefone e ao mesmo tempo navegue na internet, ou seja, não é necessário desconectar para falar ao telefone. Para separar voz de dados na linha telefônica, é instalado na linha do usuário um pequeno aparelho chamado Splitter. Nele é conectado um cabo que sai do aparelho telefônico e outro que sai do modem.

Na central telefônica também há uma espécie de Splitter. Assim, quando você realiza uma chamada telefônica (voz), o sinal é encaminhado para a rede de comutação de circuitos da companhia telefônica (PSTN - Public Switched Telephone Network) e procede pelo seu caminho habitual. Quando você utiliza a internet, o sinal é encaminhado ao DSLAN, que é explicado logo abaixo.

Quando uma linha telefônica é usada somente para voz, as chamadas utilizam freqüências baixas, geralmente entre 300 Hz e 4000 Hz. Na linha telefônica é possível usar taxas mais altas, mas elas acabam sendo desperdiçadas. Explicando de maneira simples, o que o ADSL faz é aproveitar para a transmissão de dados as freqüências que não são usadas. Como é possível usar mais de uma freqüência ao mesmo tempo na linha telefônica, é então possível usar o telefone para voz e dados ao mesmo tempo. A ilustração abaixo exemplifica este esquema:


Internet via satélite



Como funciona a Internet via satélite?

Como podemos acessar a Internet de forma alternativa, se não temos cabo telefônico para conexão simples ou DSL nem TV a cabo disponível? Acesso à Internet via satélite pode ser a solução. É ideal para usuários rurais de Internet, que desejam o acesso à banda larga. Satélites de Internet não usam linhas telefônicas ou sistemas de cabos, mas uma antena de satélite para comunicação de dados em mão dupla (baixar e enviar dados). A velocidade de envio é cerca de um décimo da velocidade para baixar arquivos, que é de 500 kbps. Conexões a cabo e com DSL possuem maior velocidade para baixar arquivos, mas sistemas de satélites são cerca de dez vezes mais rápidos do que os com modem normal.

A Internet via satélite de mão dupla consiste de:

• antenas parabólicas de aproximadamente 60 a 90 cm;
• dois modems (enlace de envio e enlace de recebimento);
• cabos coaxiais entre a antena e o modem.

A chave para um planejamento das requisições de instalação é uma clara vista para o norte, desde que o satélite em órbita esteja sobre a área do Equador (considerando que você vive ao sul do Equador). E, assim como o satélite de TV, árvores e chuva forte também podem interferir na recepção do sinal do satélite de Internet.

Satélites de Internet de mão dupla utilizam o protocolo de internet (IP) e tecnologia multicasting (em inglês), o que significa mais de 5 mil canais de comunicação que podem se servir de um único satélite. O multicasting IP (múltiplo endereçamento IP) envia dados comprimidos de um ponto para muitos outros (ao mesmo tempo). A compressão reduz o tamanho dos dados e a utilização da banda de transmissão. Geralmente, conexões discadas de sistemas terrestres possuem limitação da banda de transmissão que evita o multicasting (múltiplos destinatários) desta magnitude.

Portal de educação a distância da Ufs

Programas educacionais

São programas usados pelos professores para manter de alguma maneira o aluno próximo ao conteúdo de aprendizagem.

Portal de educação a distância da Unit

Softwares de Exercício e Prática ( Drill and Practice )

Muitos desses softwares nada mais são que versões eletrônicas dos exercícios que normalmente são trabalhados em sala de aula. Envolvem memorização, repetição e fixação dos conhecimentos.
As principais críticas ao emprego desse tipo de programas centram-se no fato de que utilizam uma metodologia baseada em estímulo e resposta, que às vezes pode ser desnecessariamente cansativa, e, ainda levar os alunos a um tipo de aprendizagem bastante limitada: a aprendizagem por memorização e assimilação de informações sem maiores conseqüências pedagógicas para o aprendiz.
A vantagem desse tipo de material é colocar à disposição do aluno uma grande quantidade de exercícios que ele pode resolver de acordo com o grau de conhecimento e interesse que tem. Muitos professores utilizam-nos para ter uma idéia rápida de como os alunos absorvem aquilo que está sendo trabalhado em classe.

Como podemos perceber o curso de sistema de informação tem muito a ver com o futuro da educação em nosso país, já que ela necessitará cada vez mais da criatividade desses profissionais para criar aplicações voltadas para aumentar cada vez mais o rendimento dos alunos, seja em sala de aula ou não.


Comente sobre o tema, sua participação é muito importante para nós! ;)

Fontes: http://www.infowester.com/adsl.php
http://informatica.hsw.uol.com.br/questao606.htm
http://www.cesad.ufs.br/
http://www.centrorefeducacional.com.br/sofedu.html
http://www.unit.br/
http://portal.mec.gov.br

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